Contexto

Lisboa 1994. Porto 2001. Guimarães 2012. Ser Capital Europeia da Cultura é um marco indelével no desenvolvimento sociocultural das cidades. Abre-se o território ao Mundo, desenvolve-se a produção cultural, honra-se a identidade e o património.

Em 2027 – e pela última vez – Portugal volta a receber a honra de ser o epicentro da efervescência criativa. Leiria é a primeira cidade a dizer “Queremos, cremos e merecemos”.

Mas a candidatura é, na verdade, mais do que de uma só cidade. É de 26 municípios que vão das portas de Lisboa às fronteiras de Coimbra, do litoral marítimo ao interior florestal e montanhoso. É de 800 mil habitantes, uma importante Diocese (Leiria-Fátima), dois Politécnicos, uma Associação Empresarial, centenas de agentes culturais e dezenas de monumentos.

O desafio foi, por isso, exigente: construir, entre todos e para o exterior, um caminho comum.

Conceito

Em parte, a resposta estava no próprio desafio. Para este caminho comum, foi preciso convocar todos. A comunicação constrói-se de um ponto de vista transversal. Há, nas mais diferentes aplicações, um sentido coerente e unificador.

Tanto a documentação a entregar às autoridades europeias como as estruturas tradicionais (mupis, outdoors, imprensa) ou digitais (redes sociais, redes internas dos diferentes agentes) falam a uma só voz. A comunicação é um processo-chave na solidificação desta rede. Mais do que informar ou anunciar, ela convoca, entusiasma e fortalece.

Por isso é que, aquando da entrega formal da candidatura, momento vital do processo, trouxemos sinais da personalidade sociocultural destes lugares. Aqui, também vive a Europa. Encontramos, nos laços entre pessoas e projetos, o mesmo desígnio europeu.

Os copys refletem esta coesão e os argumentos fundamentais para a proposta de candidatura são representados por elementos da identidade do território.

Uma convocatória, por identificação, para todos aqueles que habitam ou constroem esta rede.