Contexto

A Irmandade da Lapa é uma das instituições com mais relevância no panorama cultural, em especial na área religiosa, da cidade do Porto.

O seu património é icónico. A Igreja da Lapa, lugar incontornável na História da cidade, é o lugar onde ficou guardado o coração de D. Pedro IV. No seu Cemitério, jazem alguns dos maiores génios portugueses. O escritor Camilo Castelo Branco, o arquitecto Marques da Silva ou a pintora Armanda Passos.

Acresce a estes lugares icónicos, o Monumental Órgão de Tubos, majestoso instrumento e referência da música sagrada em toda a Europa e que esteve silenciado, por alguns anos, para restauro.

O nosso desafio era, por isso, de grande responsabilidade. Como assinalar a devolução à cidade de um património tão valioso e como convocar, para este importante evento e subsequente programação, a comunidade portuense?

Conceito

A resposta, tal como na História, estava no coração. Na alma da cidade que passou e continua a passar por aqui.

Inspirados pela Reinauguração do Monumental Órgão de Tubos da Igreja da Lapa, criou-se o mote “O Som do Porto Sagrado está de volta”.

Uma formulação que, ao mesmo tempo, afirma o papel histórico da instituição na vida religiosa da cidade e sublinha a oferta cultural, em especial a ligada à música sacra. O som da História ecoa. O Porto, e o seu passado, revelam-se aqui.

Os materiais desenvolvidos homenageiam, através de sinais visuais em destaque, o património físico e imaterial da instituição e relevam o seu contributo para a construção identitária da cidade.

Também o trabalho de assessoria de imprensa, realizado pela equipa da “Há festa no largo”, se regeu pelo mesmo tom.